A Santa Casa da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo, Instituição constituída por Irmãos que professam a religião católica, foi fundada no dia 1 de Junho de 1923, por iniciativa de um grupo de Figueirenses bairristas, com o objectivo de prestar assistência a doentes e pobres indigentes.
O Hospital foi instalado numa casa de habitação adaptada para o efeito, pertença da Misericórdia, situada na Rua Santa Maria de Aguiar. Ali funcionou durante 28 anos, até 21 de Outubro de 1951.
Em 1941, começou a construção de um novo edifício, sendo as obras interrompidas em 1942 por falta de dinheiro. Foram apenas erigidas as paredes exteriores de cantaria.
Finalmente depois de porfiada insistência, o Ministério das Obras Públicas garantia em Dezembro de 1948, a comparticipação do Estado ara o ano seguinte. O Hospital foi inaugurado em 21 de Outubro de 1951, data em que teve lugar o 1º Cortejo de oferendas a favor desta Instituição.
A construção do edifício do Lar de Santa Maria de Aguiar teve início em princípios de 1983 e a inauguração teve lugar em 11 de Março de 1989.
O Lar Santa Maria de Aguiar constitui uma resposta social desenvolvida em alojamento colectivo, de utilização permanente, em que sejam desenvolvidas catividades de apoio social e prestados cuidados de enfermagem.
Esta Estrutura Residencial para Pessoas Idosas tem como principio norteador criar harmonia entre os hábitos e os costumes que traduzem a história de cada idoso preservando a sua individualidade e privacidade e manter uma ligação entre os utentes com os seus familiares e comunidade, como desenvolvimento de uma vida afectiva, estimulante e equilibrada.
A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas tem uma capacidade instalada de 57 utentes.
A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas tem por missão ser uma "casa de família" dos seus utentes, que, necessita,m de assistencia e apoio, contribuindo assim para a establização, autonomia ou estimulação do envelhecimento activo e integração social.
A Estrutura Residencial tem como principios gerais os da dignidade humana, da família como célula cristã fundamental da sociedade, da co-responsabilidade, da entreajuda e participação, da universalidade e igualdade, da solidariedade e economia social, da equidade social, da diferencação positiva, da inserção social, da tolerãncia e da informação